Linux Mint Debian Edition: a distro perfeita

por Marcos Elias

Esse artigo envolve um pouco de opinião, talvez bastante opinião. Se não gostar… :P

Falar sobre “o melhor sistema operacional” é como falar de religião ou futebol: nenhum deles é perfeito mas todos têm sua legião de fãs; alguns fãs chegam ao extremo que não só desprezam a existência dos concorrentes, como os atacam. O melhor sistema operacional deveria ser aquele que atende aos seus desejos, mesmo que só em sonhos, porque provavelmente o seu melhor sistema operacional tem alguns defeitos que você reclama – mesmo que não assuma. Longe de querer dizer qual é o melhor ou pior, uma distro Linux tem me chamado a atenção: o Linux Mint Debian Edition (LMDE).

linux mint debian edition

O projeto é um teste do Mint usando o Debian Testing. Se você não ouviu falar ou sabe pouco sobre ele, veja meu texto sobre o lançamento e uma introdução do ponto de vista do usuário comum traduzido da DistroWatch no GdH.

Para mim o LMDE parece ser a distro perfeita: é leve, rápido, é baseado no Debian (que gosto desde o tempo do Kurumin) e não tem frescura, vem com codecs e outras coisas consideradas tabus em distros “grandes”.

Eu já tentei usar muitas distros, e no final sempre voltei para o Windows. É algo natural: para mim o Windows funciona, comecei usar computador com Windows e fui conhecer o Linux depois – então, quando surge algo que não consigo resolver no Linux, a primeira coisa que vem à cabeça é o Windows. Especialmente quando preciso fazer alguma coisa, sem ter tempo para ficar estudando ou pesquisando como corrigir problemas específicos. A coisa era mais complicada quando eu não tinha internet em casa, sem dúvida – isso me passava desde cedo uma má impressão do Linux: em boa parte das distros era – e é ainda hoje! – impossível conseguir ajuda offline; mas isso não é exclusividade do pinguim.

Eu amo software livre e Linux, mas não posso usar algo que não me agrada ou que me dá dor de cabeça. Vejamos alguns pontos que me deixaram muito irritado, vários deles já solucionados hoje:

– Quando eu tinha um Pentium II, raramente uma distro detectava o mouse serial. E pior, em muitas delas eu não fazia idéia de como navegar nas opções usando o teclado – a maioria nem tinha tela acessível para selecionar o mouse serial! Mas o Kurumin tinha. Ele podia ser uma gambiarra tremenda, cheio de scripts, mas funcionava relativamente bem. Em menos de um minuto, usando as setas direcionais eu chegava na opção que ativava o mouse serial. Ctrl + Alt + Backspace e pronto! Tinha um sistema que funcionava maravilhosamente bem no PII (isso em 2004, 2005).

– No mesmo Pentium II eu não conseguia rodar as primeiras versões do Ubuntu. Culpa da placa de vídeo Trident 968X com 1 MB de memória. Rodava o Windows XP e não rodava o Ubuntu… É, comecei com uma má impressão dele. Fazer o que…

– O tempo passou e, com PCs melhores, os problemas continuaram. Monitor widescreen, ih… Era complicado consertar a resolução. Isso já não consegui no Kurumin. Hoje em dia a maioria das distros configuram automaticamente a resolução e taxa de atualização dos monitores, foi uma evolução e tanto.

– Som! Esse é um problema que ainda passo. Frequentemente o som não funciona em alguns programas, direto ocorre comigo de funcionar no navegador mas não funcionar nos programas, e vice-versa. Mandriva, Ubuntu, CentOS, OpenSUSE – veja que não são nomes pequenos. A configuração é confusa, a falta de um backend de som único e funcional, de fato, me deixa frustado.

– Conexão ADSL com autenticação! Meu modem podia ser roteador mas eu não queria. No Windows era tão fácil usar ADSL com autenticação conectando com o software “discador”… Mas e no Linux? Ficar rodando o pppoeconf era chato – e tinha distro que nem o incluia. Certamente isso ainda me irritaria. A salvação é que hoje sou obrigado a deixar o modem como roteador porque direto uso o Wi-Fi e há outro PC na rede. Se não fosse isso certamente eu ainda estaria reclamando, a maioria das distros não implementam uma tela FUNCIONAL para conexão ADSL com autenticação… E no software livre quase sempre é assim: se não interessa aos desenvolvedores, não tem e pronto; quem quiser, que faça.
A saber: gostava de conectar via software no sistema para poder trocar de IP facilmente, usando em sites de download… Caso contrário desligar ou desconectar pelo modem tomava até uns 2 minutos.

– Grub!!! Esse foi um problema gravíssimo para o qual NÃO ENCONTREI SOLUÇÃO. Tive que trocar de HD. Fiquei por mais de um ano tentando instalar uma distro em dual boot – não posso nem quero me livrar do Windows, dependo dele; em última análise – caso você insista para mim usar só Linux – curto jogos como Left 4 Dead e GTA (que uso como simulador de ônibus).

O problema aparentava ser a configuração do GRUB. Mas juro que tentei de tudo, segui tutoriais e mais tutoriais, aparentemente estava tudo certo mas nada de funcionar. Sabe o que é UM ANO tentando instalar o sistema em dual boot sem conseguir? Não sei se era defeito do GRUB ou do BIOS que se confundia na identificação dos HDS, sei lá. Linux pra mim era só em outro PC, no notebook ou em máquina virtual. Não tinha graça. Eram 3 HDs, um IDE e dois SATA. O sistema era instalado mas não dava boot: erros estranhos ou 99 99 99 99… Eu consegui instalar o Ubuntu sem o GRUB, usando o EasyBCD para adicionar a entrada do Linux no menu de inicialização do Windows. Deu certo, mas não consegui com outras distros. O que irritava nas falhas ao tentar uma outra distro é que eu precisava reparar o menu de inicialização do Windows, tomando ainda mais tempo. A solução foi tirar o HD IDE e deixar só os SATA, mas para isso eu tive que comprar outro, afinal precisava de espaço. Comprei um de 1,5 TB para substituir um SATA e o IDE, agora tá tudo OK.

E não acabou, tive problemas com scanners, webcams… (hoje raramente uso, então nem ligo tanto).

Como se vê, minhas decepções eram várias. Hoje em dia o LMDE tem sido minha distro favorita, mesmo não sendo “1.0” (se é que um dia será 1.0, já que tem como objetivo ser um “rolling release” :P).

Ele consome menos memória que o Ubuntu: cerca de 100 a 130 MB na configuração padrão logo que é instalado – veja como ficou o consumo num notebook Pentium M com 1,2 GB de RAM e no meu desktop (um Core 2 Quad com 4 GB de RAM; apareceu 3,5 porque o LMDE é de 32-bit).

Gosto do menu que aplicaram no Gnome, isso me deixa mais habituado com o jeito Windows e KDE de ser – embora eu prefira o menu do Windows Vista/7, talvez por estar acostumado, talvez seja porque ele funcione melhor. Eu sempre gostei do KDE, aliás sempre sonhei em ter um KDE para Windows. Os planos de que o KDE 4 seria multiplataforma me fizeram sonhar ainda mais com isso, mas depois vi que não seria bem assim – o desempenho e confiabilidade não são tão legais, nem a substituição do shell.

No Linux eu prefiro o KDE, não gosto da simplicidade do Gnome. Com a busca no menu Iniciar – que conheci no Vista – não consigo mais usar o KDE 3, sinto falta dela. Gnome? Odeio MUITA COISA no Nautilus. Faltam opções, faltam recursos que no Windows Explorer (ou no Konqueror, Dolphin, etc) são tão simples mas funcionais… Só que aí está: a melhor interface para mim seria o KDE 4, maaas não consigo usá-lo por muito tempo sem ficar nervoso. Depois de usar por várias semanas uma das últimas versões, eis que o editor de textos travou ao chamar a janela para salvar. Ele fechou sozinho, eu já tinha um grande texto digitado, sem backup… E aí não deu outra, decepção, algo imperdoável que marcou aquele dia. Vou esperar mais vários meses para voltar a testar o KDE 4 – por mais que jurem que ele está estável. Enquanto isso, se for para usar Gnome no Ubuntu, Debian, Fedora, etc, eu fico com o Windows – não quero ficar sem as opções e atalhos que já uso todo dia ao trabalhar com pastas, a busca no menu Inciar que permite abrir programas e localizar arquivos ao mesmo tempo, etc.

Todavia isso pode mudar. Ando cansado de Windows (mesmo sem ter reclamações graves), sempre gostei de testar algo diferente, ainda mais sendo open source e livre – sim, eu pretendo me livrar do domínio de uma empresa dona do SO mais usado! haha

Se eu não quisesse MESMO usar Linux, não teria comprado um outro HD só pra me livrar do problema com o GRUB depois de um ano tentando uma solução.

Analisando tudo isso, e considerando o fato de que estou usando o LMDE por várias semanas sem grandes reclamações, acho que finalmente achei a distro “perfeita”. Outro atrativo para mim é o fato de ser rolling release, ou seja, o sistema vai sendo atualizado sem precisar fazer uma grande atualização de tempos em tempos – como no Ubuntu – nem uma reinstalação completa – como o mais recomendável no caso do Windows.

Ele tem vários bugs, o menu “Iniciar” ainda irrita e algumas coisas estão bem imaturas. Mas isso é meio que esperado, tem tanta distro “completa” por aí que ao analisar mais profundamente, tem tanta coisa inacabada, alguns problemas crônicos… (não falo necessariamente do Ubuntu, mas se quiser inclui-lo na lista, fique à vontade). Ou seja, os problemas atuais do LMDE devem ser passageiros.

O Mint com a base do Ubuntu também tem tudo isso, na verdade ele tenta manter a mesma interface no LMDE. Mas apesar do Ubuntu ser bom, eu prefiro o Debian – mas não gosto tanto do Debian puro.

Se eu pudesse usaria um Kurumin atualizado – como não é possível… Quem sabe o LMDE seja o mais perto do Kurumin que temos hoje, considerando que é uma instalação personalizada do Debian, que mantém compatibilidade com o Debian, ao mesmo tempo que traz facilidades e coisas que o Debian não gosta tanto.

Se você gosta de Linux e ainda não experimentou o LMDE, faça um teste :)

http://www.linuxmint.com/download_lmde.php

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Comentários arquivados

  1. Camila escreveu

    Eu testei ele logo que saiu, mas não gostei dos bugs do menu “Iniciar” (como vc chama rs).

    Eu ja me bati com o grub também mas foi burrice, era um HD só haha. Com vários HDs nunca tentei.

    O que me impressionou no LMDE foi a repercussão: poucos dias depois de lançado já tinha milhares de elogios!!! Muita gente gostou.

  2. escreveu

    quando comprei meu atual PC, veio instalado um Linux, como só tinha o hábito de usar Windows, formatei.
    recentemente me interessei pelo Ubuntu 10.10, já tentei de tudo para instalar, desistí. diante de seu e-mail vou testar esta versão para funcionar junto ao velho XP, espero que consiga dar o boot

  3. escreveu

    Qual foi o problema que vc teve com a instalação do Ubuntu? Não chegou a instalar, mas ele roda em modo liveCD no seu PC?

  4. Ricardo escreveu

    Cara… O Mint é legal mesmo!

    Perfeito não sei dizer, como vc mesmo disse não há o sistema perfeito.

    Eu usei o Debian por um tempo, é estremamente estável, mas o lance de demorar pra atualizar programas estáveis e encrencas com bibliotecas antigas para rodar algumas coisas novas fez com que eu trocasse de distro. Testei o LMDE mas como ele tem uns bugs e não consegui deixar tudo em português, fiquei com o Ubuntu mesmo.

    Engraçado o “preconceito” que alguns “xiitas” criam, falando que o Ubuntu e Mint são distros para noobs. O que importa é que funcionam. E parabéns ao Ubuntu, apesar de ser duramente criticado por muitos ele tenta ser diferente das outras, vem inovando e tomando rumos próprios. Não seria o top em uso se não fosse bom.

  5. escreveu

    Marcos, A meu ver todas distros baseadas em Debian são melhores. Atualmente uso o Debian Desktop Paraná ainda baseado no Lenny 5.0. Já testei mais de 50 distros. Entre elas devo destacar: Parsix, Livre SO, Alinex, Antix, Br Desktop e ” PcLinuxOS Gnome Zen ” Este ultimo embora não tenha Debian no sangue é excelente.
    Concordo com qualquer um que o Linux Mint é muito superior ao Ubuntu e para mim o melhor desktop é o GNOME. Temos que felicitar ao desenvolvedores do Mint pela edição do Mint Debian. “Chega de Ubuntização” dos sistemas operacionais…
    Sucesso.

  6. mateus escreveu

    cara como você é complicado, o que esta procurando.Eu uso o mandriva já a muito tempo, e o único problema que eu tive é em relação a placa de vídeo.

  7. escreveu

    Eu não curti tanto assim o Mandriva (mas ele é mto bom). É aquela questão de gostos mesmo. Em servidores estou acostumado com o CentOS e um pouco do original RHEL, mas nos desktops prefiro algo que tenha ligação com o Debian – daí Kurumin, Mint, etc.

    :)

  8. Souza escreveu

    Primeiramente agradeço pelo ótimo post.
    Como você disse, é uma questão de opinião e claro: momentos de sorte e cabeça fria ou não.

    Então aqui vai a prévia da minha vida desde 1994, quando minha filha nasceu e o Linux nasceu para mim, pois usava o MSDOS alguma coisa. Ainda tenho o Livro tudo sobre o MSDOS 6.0 que tenho que olhar a data em que comprei ele, mas foi no ano do seu lançamento. Usava o Apple ll ainda comprado em 1991 (não dava para fazer nada naquilo, mas tinha um livro grosso para manipular uns códigos) que acabei presenteando uma colega.

    1998 e mais alguns anos depois…
    Poxa, então eu sou um felizardo, pois desde que era possível, sempre consegui instalar em dual boot, mesmo quando era por linha de comando. Tinha ainda aquela em que o Windows estava em um segundo HD e tinha que usar o tal:

    map-drive = 0x80
    to = 0x81
    map-drive = 0x81
    to = 0x80

    Daí, fazendo trocar a posição dos drivers…
    Acho que é isto aí, pois tem muito tempo que não faço isto..
    Sabe de uma coisa, na época não tinha nada para eu fazer e ficava me divertindo com os abismos do Linux. Se não fosse isto, eu não estaria trabalhando como Administrador em uma empresa, ganhando um salário razoável e fazendo o que mais eu gosto, depois de namorar minha querida esposa, é claro…

    Tenho 3 Desktop e um note em casa todos com Linux e dois com Windows XP (Um original que eu mesmo instalei e um pirata que já estava em um pc que comprei…”Eu falo mesmo, não estou nem aí”). Tem Ubuntu 10.04, Ubuntu 10.10, Tem Slackware, tem Fedora 14. Ah esqueci de um brinquedinho “Freebsd 4.7” que tenho um pc antiquíssimo.

    Os Linux e Windows funcionam com ADSL + pppoe, pppoe + Wireless, Wirelles only, rede cabeada por um roteador que está ligado em um servidor onde está ligada câmeras que são controladas por um Linux.

    Só sei que é uma loucura em casa, vou tirar uma foto e postar. Minha filha (16 anos), me parece que está melhor do que eu, usando somente Linux, pois eu ainda uso Windows, por causa do meu trabalho.

    Claro que um dos WinXP, o uso é estritamente para alguns jogos recentes, pois não podia perder toda a potência do último computador Quad + DDR3 + GTX 460. Alias, não seria melhor o Win7HP para esta configuração. Tudo bem, nem jogo tanto assim!!!

    Bom, vida longa e muita coisa boa e coisas de arrancar o cabelo, mas por favor, eu tenho uns 20 anos de MSDOS e depois win3.11, 95,98,98SE,winnt,2k,winxp… E… Se eu for falar dos vários problemas que tive e muitos não solucionados… Então eu posso dizer que no geral, as distribuições Linux me deram “muiiiiito menos” trabalho. E quando deu, resolvi depois de uns patches e fui e sou feliz…

    Felicidades para todos experientes e novos amantes do Linux…

    Desculpe os erros pois tive que escrever muito rápido…

  9. escreveu

    Legal Souza :)

    É bom que haja diversidade, pelo menos há diversas opções para escolher, sem depender de um único fornecedor.

  10. Carlos JF escreveu

    Caro Marcos, incrível os relatos dos problemas que teve com o linux. Exatamente as mesmos que tive. Hoje abandonei o linux de vez, principalmente por falta de tempo para resolver os problemas. E olha que antes eu adorava correr atrás de fóruns e amigos para tentar solucioná-los. Hoje o tempo é “curto” e a praticidade falta mais alto. Mas experimentar não custa nada. Abraços.

  11. Thales escreveu

    Cara você falando aí me identifiquei muito. Pensei que só acontecia comigo esses problemas. huahuahua…
    Eu tinha baixado esses dias o Mint e testei achei legal. Atualmente estou com o Kubuntu aqui, mas pretendo migrar pra outra distro em breve. Irei testar o Mint e outras e vamos ver no que vai dá. Parabéns pelo artigo, vi que não sou só eu que tenho ‘urucubaca’ com linux.

  12. escreveu

    :)

    Achei legal e justo falar dessa forma, que bom que gostaram (só precisei remover comentários de um ou outro troll, sem argumentos).

    Linux é maravilhoso mas não é perfeito, pra usar tem que ir se adaptando e vendo como resolver algumas coisas. Pena que alguns sites só mostram o lado positivo, se esquecendo dessas possibilidades de problemas.

  13. Marco A Torres escreveu

    Cara Parabéns pelo artigo muito bom! Comecei pelo Conectiva 3, passei pelo Slack AHAHAHAH muito difícil e fiquei no Ubuntu 8, alguma coisa, hoje estou no 10.04, estou muito interessado no Mint pois e mais versátil do que os outros,tive diversos problemas inclusive a porra do win moldem que não funcionava de jeito nenhum, mas hoje uso placa de rede e aposentei o meu problema com o moldem,
    um abraço

  14. Bom, passei por aqui, anonimamente, pois nem posso me identificar perante a comunidade GNU/Linux por interesses pessoais, para dizer que o “Marcos Elias” está coberto de razão em seus problemas, e um pouco equivocado em seus elogios, pois a bem da verdade, eu como usuário de Sistemas Operacionais baseados em GNU/Linux, sei dos milhares de problemas que enfrentamos todos os dias, mas fingirmos não estarem lá para não admitirmos que nunca teremos uma distribuição GNU/Linux que possa substituir o Mac OS X e/ou o Windows para Desktops de uso geral, por inúmeros fatores que renderiam um artigo enorme se eu pudesse argumentar sobre tal assunto…

    Para não me estender em textos gigantes, digo que me aconteceu exatamente o mesmo que com o colega “Carlos JF”, quando disse que pelo tempo curto e total falta de tempo para correr atrás de soluções complexas para os problemas que sempre surgem, acabou voltando para o Windows, o que é exatamente o meu caso, depois de anos lutando contra o fato inaceitável por muitos (e até por mim) de que eu poderia usar somente GNU/Linux em Desktops de uso geral, vi que estava “dando murros em ponta de faca”, e que não adianta eu esperar 10, 20 anos para que surja uma distribuição que resolva todos os problemas, haja visto que apenas se trocam de problemas, resolvendo-se os velhos e criando-se novos, em um círculo de declínio que tende ao colapso…

    A questão principal a ser pensada é: Qual era o objetivo do Sistema Operacional GNU/Linux quando foi idealizado por Linus Torvalds + Richard M. Stallman? Será que era concorrer com o Windows pelos Desktops de uso geral ou era ser utilizado em servidores, sistemas embarcados, em PCs de hackers, de programadores profissionais, de heavy nerds (ou heavy users, como queiram, hehehe), para armazenar dados com segurança, servir de firewall, de roteador, etc.???

    Dada a resposta acima por você mesmo que está lendo esse texto, pense: Por que os Sistemas Operacionais baseados em GNU/Linux e BSD funciona tão BEM para servidores, sistemas embarcados, em PCs de hackers, de programadores profissionais, de heavy nerds (ou heavy users), para armazenar dados com segurança, servir de firewall, roteador, etc., e tão MAL em PCs de uso geral, para usuários de MSN (com áudio, vídeo e webcam, além do Plus! e suporte pleno a chats do IMGroups) / Orkut (me refiro a newbies e noobs) / Twitter (me refiro ao ‘povão’, as ‘massas’) / Word e Excel (com .docx, com XML, completaço em recursos avançados) / Photoshop (com recursos avançados que o Gimp não tem) / Gamers em geral (me refiro a games profissionais de 2010 e em 3D) / Webdesigners do Dreamweaver e Flash profissionais / Etc… (e aqui incluo todos os serviços específicos que não ter alternativa em Software Livre, nem boa nem ruim)???

    Concluo apenas dizendo que a conclusão fica por conta de você, afinal, estão insistindo em usar aparelho 110V em tomada 220V, depois quando queima, gostam de colocar a culpa no aparelho, quando ele não foi projetado para ser usado dessa forma! GNU/Linux e BSD deveriam ser restritos ao ideais e conceitos originais para os quais foram projetados, e se queremos uma alternativa ao Windows, façamos tudo absolutamente do zero (incluindo Kernel, compilador, interface gráfica, ferramentas e demais aplicativos), projetado e concebido para Desktops de uso geral!

    É, eu disse que não iria digitar um texto gigante, e como sempre acabei digitando-o, mas enfim, vale a pena ler e pensar sobre o assunto… :-P

    Arrivederte Roma! ☠
    (Ø_©)

  15. escreveu

    “Anônimo Conhecido”, sua posição tem uma certa lógica mas é simples: você quer usar software FEITO PARA WINDOWS, caso do MSN, Office com docx, Photoshop, vários jogos, etc. Não há lugar melhor para rodar esses softwares senão o próprio Windows, porque foram feitos para ele. Não foram feitos para o Linux, então não é esperado que funcionem bem no Linux. Linux não tem culpa, apenas não foi uma opção a ser considerada pelos desenvolvedores dos outros programas por ser pouco usado. Exigiria tempo extra para desenvolvimento sendo que traria pouco lucro, já que a base de usuários é pequena em porcentagem.

    Acontece que, ao mesmo tempo, há pessoas que só usam Linux nos desktops porque não precisam desses programas, e fazem suas atividades NORMALMENTE, inclusive editando documentos (mesmo que seja em outro formato: a pessoa pode salvar, abrir, enfim, tem seus dados guardados de forma digital). Pode acessar orkut, Twitter…

    GNU/Linux e BSD não deveriam ser restritos ao objetivo original, se é que esse objetivo era exclusivo para servidores ou dispositivos embarcados, por uma simples razão: É LIVRE, usa quem quer. E se ele funciona como desktop para algumas pessoas, que mal há nisso?

    O mal dele nos desktops vejo mais pela fragmentação: não há um grupo controlador que preze pela qualidade e faça testes exaustivos. Há muitos grupos, porém de certa forma meio isolados. Uma decisão do desenvolvedor X pode afetar o programa do Y (veja um exemplo recente: http://br-linux.org/2010/mudanca-na-glibc-atrapalha-som-no-fedora-e-linus-torvalds-oferece-um-fix/ )

    A imagem que se passa é que é uma eterna gambiarra, vivendo de remendos. Funciona, mas tem suas particularidades.

    Em servidores e dispositivos embarcados funciona tão bem porque nessas áreas o sistema quase não é alterado. Tá ligado, tá funcionando, deixa lá, executando sua função.

    Já num desktop não: há milhares e milhares de hardwares diferentes, o usuário quer instalar coisas novas, a todo instante surgem mais coisas…

    Você não altera o software controlador do seu microondas, rádio relógio, ou mesmo celular (embora isso tenha mudado para alguns usuários mais hardcore). Simplesmente usa.

    Se uma empresa investisse num sistema Linux que não pudesse ser alterado radicalmente pelos usuários e rodasse em hardware homologado para ele, com certeza os problemas seriam menores ou praticamente inexistentes, ao menos naquele hardware.

    Por essas e outras a Apple restringe seu sistema à hardware homologado: só funciona nos PCs que ela quer, assim ela evita dor de cabeça com as trocentas placas de rede de terceiros, softmodem, som, vídeo, etc…

    Resumindo, a opção existe e Linux pode ser viável para uso nos desktops, mas não é para todos. Usa quem quer.

  16. Vou explicar parcialmente o problema todo que é ter distribuições e esforços em se levar GNU/Linux e BSD aos Desktops de uso geral:

    A questão principal é que tanto os BSDs, quanto todas as distribuições GNU/Linux, compartilham praticamente os mesmos softwares, as mesmas bibliotecas, as mesmas inovações, o mesmo servidor X.Org, os mesmos Window Managers, e o mesmo Kernel (exceto no caso dos BSDs, obviamente). O problema disso é bem simples, é o fato de que tudo isso é prejudicado ao se fazer gambiarras, workarounds, “POG”s, e outras barbaridades visando compatibilizar tudo com o uso em Desktops de uso geral!

    Repare que o uso do GNU/Linux e BSD em PCs de hackers, de programadores profissionais, de heavy nerds (ou heavy users), para armazenar dados com segurança, servir de firewall, roteador, etc., é PREJUDICADO ao se mobilizar esforços para tornar eles algo que não foram concebidos para ser, haja visto que tudo é devidamente “gambiarrado” visando a compatibilidade com tais hardwares (incluindo fabricantes podres, como a SiS, VIA, os Winmodems, Webcams da China, etc.), isso sem contar a farra do “user friendly” e dos efeitos gráficos e demais “perfumarias”, que estão realmente deixando TUDO muito pior do que as eras do GNU/Linux e BSD pré Knoppix / Ubuntu / Kurumin / Etc.

    Se fossem separados os desenvolvimentos de todos os elementos que compõe a “colcha de retalhos” do GNU/Linux e BSD em versões específicas para cada finalidade, eu não estaria reclamando, por exemplo, um X.Org para PCs de heavy users (que obviamente tem hardware de primeira qualidade, de fabricantes renomados e caros) e um X.Org para PCs de uso geral, com todas as gambiarras que ele precisa ter para rodar nas SiS, VIA e demais “PCChips” da vida… E tal exemplo vale para TUDO, bibliotecas, KERNEL (principalmente), softwares, Window Managers, etc.!

    O que não deveria acontecer é a onda do uso de GNU/Linux e BSD para Desktops de uso geral prejudicar tais Sistemas a ponto de piorá-los para os usos aos quais eles foram originalmente projetados, por culpa de terceiros que são obrigados a deixar “aquela library de som” (ou qualquer outra coisa) compatível com “aquele chip de som do Paraguai” (ou qualquer outra coisa)!!!

    Se quiserem “estragar” o Sistema, ótimo, “estraguem”, mas façam forks AUTÔNOMOS de tudo, de forma que isso não acabe “matando” tudo aos poucos, como vem acontecendo dia após dia… Quer um bom exemplo? Aquela história do GNOBSD versus desenvolvedores do OpenBSD, onde simplesmente o pessoal do OpenBSD deixou claro que não iria prestar suporte, espaço, apoio ou perder tempo com o GNOBSD, o que não quer dizer que o desenvolvedor do GNOBSD não pudesse fazer o que ele fez, pois é claro que ele pode, desde que não interfira com a versão oficial de um Sistema que segue outros objetivos!

    C’est la vie! ☠
    (Ø_©)

  17. escreveu

    Sei lá, ainda acho que é algo livre e fica difícil impor regras… Qualquer um é livre pra criar um fork dos programas atuais sem misturar com a origem e fazer o que vc falou (respeitando a licença). Se isso não foi feito até agora é porque pretendem continuar aproveitando os projetos originais. Aliás muita gente aproveita coisas prontas em vez de criar novas. Por um lado isso é bom, evita-se perda de tempo e o ato de “reinventar a roda”. Por outro isso é ruim: ao longo do tempo remendos vão ficando sobre remendos e nem sempre o resultado final é como o esperado.

  18. Rafael escreveu

    Sinceramente, sou meio “científico”, e penso que usar alguma coisa(no quesito tecnologia) por “ideologia” é algo totalmente errado, um contra-senso. Simples assim. Por este motivo que sou “contra”(mas uso o slitaz aleatoriamente sem culpa alguma) esse papinho de linux, comunidade, GNU, open-source.

    Não sou Michael Jackson pra andar pra tras, e pra mim tecnicamente linux ainda é um MS-DOS parado no tempo, e enquanto culparem o usuário por tudo, vai sempre continuar assim.

    Acho que informatica, tecnologia da informação(e qualquer outra ciência seria) deve ser ou tentar ser totalmente desligado e independente de “política/ideologia/opção social, filosófica, sexual” e todo tipo de “falha humana” que possa frear ou diminuir o seu progresso.

  19. Marcos escreveu

    Interessante o assunto em pauta. Conheci o Linux com o Conectiva 3, passei pelo Mandrake, Kurumim, tendo várias outras distribuições. Uso, como muitos, dualboot com o Windows. Sempre usei de curioso. Tive todos os problemas citados em distribuições/hardware anteriores até instalar o Ubuntu 8.04. A partir de então o Linux é o que uso diáriamente pra uso desktop geral (navegação internet, msn/gtalk, ouvir mp3, assistir filmes em divx/rmvb, broffice, gimp rosegarden/hydrogen/jack onde gravo minhas composições guitarra/violão… O Linux evoluiu muito!
    A única coisa que me impede de usar linux e deixar o windows é que sou engenheiro civil e usar ou não o autocad não é uma opção. Neste caso tenho o windows em uma máquina virtual e não saio do Ubuntu pra usar o autocad. O gerenciamento de memória do linux é muito bom. O windows dentro da máquina virtual liga mais rápido que o windows sozinho. hehe
    Não uso Linux por qualquer questão filosófica/ideológica, mas porque gosto do sistema e por atender às minhas necessidades.
    Muitos tem dificuldades para instalar Linux. Eu acho mais fácil do que o windows. No meu hardware não precisei procurar nenhum driver pois TUDO foi achado sem eu ter que configurar nada. Sofri mais pra tirar o windows vista e instalar o windows 7, pois tive que ir site da hp e baixar um monte de coisa… (tenho um hp dv5)
    Usar qualquer coisa que seja tem que ser por algum motivo real/lógico e tanto o Windows quanto o Linux tem muito pra melhorar…

  20. escreveu

    Boa indicação, Jurandir… Vou testar num notebook aqui, se der pra usar programas recentes sem problemas vou ficar com ele :D //nostalgia mesmo, já q em PCs novos faz mais sentido usar distros atuais

  21. Andre Luiz escreveu

    Não estou nem ai o que vão falar do meu comentário
    mas la vai . todo mundo fala do ubuntu , kubuntu , xubuntu , o cassete a quatro do ubuntu que é bom tudo de bom .
    concordo é bom mas tem 3 defeitos irritantes , como user 4 anos de linux e várias distrb. o ubuntu tem muito bug , mais que ruindows . puta merda ficar lançando atualização cade 6 meses pq não arruma os bugs primeiro pra depois lançar atualizações mas não os bugs fica e o resto que se exploda . ja testei todas distrb. famosas e mais usadas no mercado mas meu sonho era usar debian num desktop , tentei varias vezes pra que rodasse legal um debian mas nada de sucesso .até que sem querer descobri o linux mint debian e vuala , tudo rodou conforme a receita de um bolo perfeito tudo até fiz uma atualização do kernel 2.6.37.1 .. pense num sist. operacional perfeito rodando qualquer porcaria da net, aqueles plugin chatos de conf. codec tudo veio inst no linux debian mint 10 tudo . Resumo da opera o linux debian mint 10 a última versã só falta servir cafezinho pra você .

  22. Roney33 escreveu

    o que posso sugerir pra vc fazer: montar uma distro debian do zero, e baixar os pacotes que vc deseja; ja que vc gosta do kde antigo, tem um pacote que revive o kde, chamado trinity desktop; agora, não sei dizer se vc vai conseguir colocar todos os codecs no mesmo

  23. Cláudio escreveu

    Como todos aqui, tenho tentado usar o LINUX e suas diversas Distros desde 1990. O que me fazia retornar ao Windows era o fato de eu não ser aposentado e não ter tempo livre para entrar em mil fóruns para resolver problemas que apareciam diariamente. Era problema com placa de som, vídeo que nao rodava na internet, impressora não reconhecida. Concordo totalmente com o colega que disse que a Apple se dá bem porque vende seu hardware casado com o software, onde todos os bugs foram corrigidos. Acho também que devido existirem centenas de distribuições, acaba que não há uma concentração na resolução dos problemas simples que se repetem. mas frequentemente tentei na minha máquina que é um Semp Toshiba STI os sistemas: Ubuntu, Kubuntu, Xubuntu, Big Linux. Todos esse não reconheceram algum do Harware, principalmente a placa de vídeo que é uma porcaria de uma ViaChrome9. Uso para questões simples, editor, imprimir, internet… Acabou dando certo com o JOLI OS da Jolicloud, baseado no ubuntu que tem uma proposta de software em nuvem. Acho a interface moderna, lembrando os icones de um celular com android. Uso só ele, faz 8 meses, sem segundo OS (sem Windows). Um amigo que ama o DEBIAN me entregou uma cópia do LMDE. Já usei algumas vezes via CD é gostei bastante!!! Só estou com um problema para a execução plena das minhas atividades. Acessar o meu internet bank, que pede uma instalação de um modulo de proteção que não roda. Sei que isso não é problema da distro e sim do banco.

  24. Nilton Gastardi escreveu

    sempre usei Fedora, depois que saiu o Mint só uso ele, confiabilidade, agilidade, facilidade, tudo de bom…

  25. Francisco Maciel escreveu

    Concordo plenamente com o Marcos Elias, Sistema Operacional é como religião ou futebol, cada um com o seu ou com a sua. Eu uso Linux desde o tempo em que o King Kong era “Soin”, como se diz aqui no NE e talvez por força circunstanciais do trabalho, como administrador de redes, tenho minha predileção pelo Debian que é imbatível como servidor, na minha opinião, no entanto já usei muitas distribuições, Slackware foi a minha primeira lá por volta de 1995, depois usei por algum tempo o Conectiva Linux da casa, passei pelo Debian mas ainda não fiquei, testei Hed Rat, Mandrake, Kurumin, Fedora, Gentoo, Sabayon, Arch Linux, CentOS, openSUSE, ubuntu, até mesmo o Mint baseado no Ubuntu e diversos BSD. Me acostumei tanto com o Linux que há mais de 4 anos eu uso o Windows 7 virtualizado com o KVM no Debian em casa e no trabalho.

    Há uns dias atrás um aluno me falou do Linux Mint Debian Edition (LMDE) que ele instalou e gostou. Baixei, instalei na máquina virtual, testei, gostei e hoje estou usando no meu notebook pessoal e tem correspondido as minhas expectativas, como frisou o Marcos aqui ali agente precisa fazer alguns ajustes é claro, mas isso acontece com todos os SO.

    Com relação ao Windows, não tenho nada a falar de contra, ao contrário até o defendo quando vejo algum Linux User bobo falando mal. O único problema é que ele não atende as minhas necessidades com a mesma estabilidade e custo benefício que o Debian e FreeBSD atendem no ambiente corporativo.

  26. Ola Marcos Elias,este seu comentario sobre o linux mint foi o mais perfeito que ja li pela redeeu concordo com vc em tudo que disse,realmente comparar os SO procurando por perfeições 100% é impossivel pq todos tem lá os seus problemas,assim como vc eu ja testei quase que todas as distribuições linux existentes mas acabava voltando pro windows porque me dava bem com ele.
    Eu ja testei o Ubuntu,Kubuntu,lubuntu,Kurumim,biglinux,linuxpcos,mandriva,fedora mas agora cheguei a conclusão que não tem pro Mint.
    Se existir uma distribuição linux mais completa e mais facil de se usar acho que o Mint seria este distro.
    só que desta vez eu preferi instalar ele dentro do proprio windows no ” wubi” sem particionar o hd e sem precisar dar o dual boot,pois o fato é que instalando assim pelo wubi,qualquer problema que venha a ter com o mint basta eu ir la no painel de controle do windows e desinstalar…
    valeu companheiro

  27. escreveu

    Eu também gostei muito do Linuxmint LMDE 201204, excelente, mais para ficar melhor e ainda mais atualizado, decidi o seguinte. Primeiro eliminei todos os aplicativos do mint, depois fui no site http://debgen.simplylinux.ch/ e gerei um sources.list com servidor Brasil o release Testing ( Wheezy ),arquitetura 32bits, e selecionei todos os fontes, feito isto usei o synaptic ( o programa de instalaçao de aplicativos é uma porcaria lento demais ) para desligar os repositorios do mint ( todos ) e recarreguei os repositorios, feito usando o terminal foi feito um update com os novos repositorios e o linuxmint passou a ser um DEBIAN 7 Wheezy Testing completo e super atualizado – rolling release, inclusive com kernel 686 com pae que reconhece memoria acima dos 3GB, faço atualizações todas as vezes que tem novos aplicativos e que mereçam atualizar, apenas o synaptic foi mantido, toda a parafernalia bonita do mint foi embora, o sistema agora consome com o MATE apenas 170Mb de RAM e com XFCE4 apenas 160MB. Ficou mais rápido e mais leve, e já instalei muitos novos aplicativos sem nenhum problema a mais de 2 meses. Agora estou preparando uma remasterização do sistema para colocar em DVD de instalação. E também instalei o kernel Linux Liquorix 3.7 uma beleza o sistema a gora está 10, não tem Ubuntu,Kubuntu,Xubuntu,openSuse,Fedora,Mandriva,Mint,etc ja usei todos este é o melhor e mais estavel sistema linux que ja usei até hoje.

  28. escreveu

    Apenas um detalhe que eu havia esquecido, Linuxmint LMDE 201204 vem com o MATE e CINNAMON, porém o CINNAMON veio com defeito e provocava muito travamento, então foi eliminado e em seu lugar foi instalado o XFCE4, que é muito melhor e mais rápido. Eu tentei tudo que era possivel para ficar com o CINNAMON, mais não foi possivel, vou tentar novamente quando sair uma nova versão dele.

  29. Paulo Guarnieri escreveu

    Eu estou usando agora o mint 14 cinnamom e teve poucos problemas, o brasero não abriu para gravar uma iso, tive que logar no windows 7 e baixar um programinha só pra isso. Alias o w7 está apresentando uns problemas horriveis, não faz muito que instalei, e acontece de o teclado as vezes ficar maluco, junto com o mouse, as teclas alteram completamente suas funçoes, a letra ‘p’, por ex., abre uma caixa de dialogo sobre a placa de vídeo, a letra ‘o’, não escreve nada, a ‘w’, aparece o ponto de interrogação (?), e assim por diante. O ponteiro do mouse quase não se mexe na tela, e as vezes ao clicar para maximizar uma janela que está na barra de tarefas, ele ao invés disso fecha a mesma!!! O que poderia ser?
    Fora isso o windows media player não é mais como no XP, em que uma vez que vc maximiza a janela, ao fechar, toda vez que abrir de novo ele estará no mesmo tamanho, isto é, maximizado, não importando que tipo de vídeo ou audio estará sendo executado. Agora, nem mesmo clicando em propriedades no ícone e escolher abrir maximizado funciona, fora outras funções perdidas, como sempre mostrar lista de execuçao. O windows xp foi o melhor sistema que eu já usei, ou talvez o segundo, junto com o ubuntu 9.04, ambos muito rápidos, estáveis, nunca me deram dor de cabeça. Quanto ao ubuntu 9, não sei porque, já que todas as outras distros me deram, inclusive outros ubuntus, como o 10.10, 11 e outros, mint, mandriva, etc…
    Quanto ao XP, se deve ao fato de eu configurá-lo muito bem, ter um milhão de opções para marcar, desmarcar, regedit, gepedit, logar só os processos necessários para mim, e muitas outras coisas. O desempenho do meu xp era tal, que em 15 segundos ele carregava, e fazia logoff em 3 segundos, ficou 4 anos sem entrar nenhum malware nele, dos 6 anos que eu o tive instalado, só os primeiros 2 anos me incomodei com virus. Mas meu pc antigo estragou e comprei um novo, triple core, 8 giga de ram, então adeus xp e ubuntu 9, agora to sofrendo com o w7 e no mint nem tanto, mas se eu soubesse, teria comprado um pc usado e jamais trocado de sistemas.
    Ah, já usei inumeras distros linux. Ubuntu, mint, fedora, mandriva, pclinux, famelix, brlix, lubuntu, kelix… e windows, desde o 3.1. Só tive dor de cabeça com todos, menos xp e ubuntu 9. Uma vez fiquei uma semana baixando um tal de opensuse, de uns 7 gigas, devido a uns elogios que vi na internet. Resultado: instalei, e quando fui tocar uma música, disse que faltava um plugin, e clique aqui pra instalar. Ficou horas procurando e nao achou nada, mesma coisa vídeo. Vou abrir meu hd externo e não consegue montar partiçao, nem meu pendrive. O fedora foi a mesma coisa, só não tinha 7 gigas.

  30. flavio sabujo geronimo wolff escreveu

    Gostei das ponderacoes, mas tenho receio de me enrolar com as particoes e com o grub (multiplo). Estes problemas nunca foram do LinuxMint. Abraco.

  31. RSantos escreveu

    O artigo é excelente, mais alguns pontos não batem com a realidade.
    Vejamos alguns:
    -LMDE é rolling release. Na prática, não. O Lmde1 e Lmde2 não são rolling release, pois eles vem com seu sources.list apontado para mirrors do Debian jessie e não testing, além de ter seu próprio repositório betsy ( Debian jessie ) com pacotes exclusivos e atrasados.
    -Por ter como base o Debian, e não Ubuntu, é uma distribuição mais enxuta e veloz. Isto é uma verdade absoluta.
    -Não é recomendada para usuários novatos, uma verdade, mais não total.
    -Incompatível com Ubuntu, porém, 100% compatível com Debian. Totalmente verdade
    Tem por padrão, apenas dois ambientes: Cinnamon e MATE. Infelizmente.
    -Com relação aos ambientes gráficos, pode ser instalado qualquer um que esteja no repositório Debian, Eu instalei nele, Enlightenment, XFCE, KDE, Fluxbox, LXDE, o que apresentou melhor relação custo beneficio, foram o XFCE e o KDE .
    Atualmente ele esta rodando com uma modificação completa em seu sources.list, para Debian jessie puro, foram removidos todos os aplicativos originais do mint, o que deixou o sistema mais rápido e melhor. Só falta mudar o kernel, o que estarei fazendo assim que tiver um tempo. Este texto foi produzido com ele. O pessoal do mint infectou-se com o vírus do ubuntu, e faz com que o sistema carregue uma quantidade absurda de serviços inúteis e fúteis, que deixam o sistema lento. Uma boa limpada nesses serviços, para quem domina isso, e pronto. Pra quem gosta de sistemas atualizadíssimos e cheios de maravilhas para experimentar, esta distro não serve. Mais quem gosta de um sistema robusto e estável, atinge em cheio.
    Parabéns.